venerdì 8 giugno 2012

Tradução setorial (médica)


ALERGIAS

   É a manifestação clínica de um estado de enorme sensibilidade (atopia) a uma ou mais substâncias que, para as pessoas dotadas de normal capacidade reactiva, não têm nenhuma ação irritante ou estimulante. É portanto uma resposta defensiva exagerada do sistema imunitário contra essas substâncias que em si são inócuas. Quase tudo aquilo que tocamos, engolimos ou respiramos pode provocar uma reação alérgica em pessoas predispostas. As substâncias que dão lugar a alergias são definidas “alergénios” e são centenas. As substâncias que agem com maior frequência como alergénios são: pólens de plantas arbustivas, herbácios ou cereais, esporos de mofo, ácaros do pó, pelos de animais, determinados alimentos, medicamentos e soros, colorantes, cosméticos, detergentes, produtos químicos, venenos de insectos, etc.
   As doenças alérgicas desenvolvem-se quando uma ou mais destas substâncias alergizantes penetra no organismo (por exemplo através das vias respiratórias ou do aparelho digestivo),e age como antígeno: ou seja estimula o organismo a produzir anticorpos.
   As manifestações mais frequentes das alergias são (espirros, nariz fechado, olhos avermelhados, lacrimação, respiração ofegante e difícil, comichão, inchaços e erupções cutâneas. É sabido também que reações alérgicas  podem manifestar-se com vómito, diarreia, espasmos abdominais, dores de cabeça e outros sintomas. Em alguns casos as reações alérgicas podem ser perigosas, por exemplo, uma rinite sazonal não tratada pode ser o ponto de partida para a asma ou a sinusite. Se não é curada a asma por sua vez pode levar à incapacidade de trabalhar e abrir a estrada a outras graves patologias do aparelho respiratorio. Além disso, embora seja raro, a reação alérgica pode envolver todo o organismo, dando lugar a um shock anafiláctico. Estas doenças não têm quase nunca um decurso letal, mas mesmo nas formas ligeiras são maçadoras e desagradáveis. Só no caso de shock anafiláctico ou de edema da glote podem ter, embora em casos particulares, consequências letais. Na eventualidade que tais doenças sejam reconhecidas e tratadas numa fase precoce, é possível evitar o aparecimento de problemas mais graves como a asma ou lesões pulmonares permanentes. Isso é importante sobretudo nas crianças, cujo desenvolvimento pode ser fortemente atrasado se as doenças alérgicas não forem controladas desde a infância.


 
Allergie

         È la manifestazione clinica di uno stato di enorme sensibilità (atopia) a una o più sostanze che, per le persone dotate di normale capacità reattiva, non ha nessuna azione irritante o stimolante. È cosi una risposta difensiva esagerata del sistema immunitario contro queste sostanze che in sé sono innocue. Quasi tutto quello che tocchiamo, ingoiamo o respiriamo può provocare una reazione allergica in persone predisposte. Le sostanze che danno luogo alle allergie sono definite “allergeni” e sono centinaia. Le sostanze che agiscono con maggior frequenza come “allergeni” sono: pollini di piante arbustive, erbacee o cereali, spore di muffa, acari della polvere, pelli di animali, determinati cibi, farmaci e siero, coloranti, cosmetici, detergenti, prodotti chimici, veleni di insetti, ecc.
         Le malattie allergiche si sviluppano quando una o più di queste sostanze allergizzanti penetra nell'organismo (per esempio tramite le vie respiratorie o l'apparato digestivo), e agisce come antigene; ossia stimola l'organismo a produrre anticorpi.
         Le manifestazioni più frequenti delle allergie sono (starnuti, naso chiuso, occhi rossi, lacrimazione, respirazione ansimante e difficile, prurito, gonfiore e eruzioni cutanee. É saputo anche che reazioni allergiche  possono manifestarsi con vomito, diarrea, crampi addominali, mal di testa e altri sintomi. In alcuni casi le reazioni allergiche possono essere pericolose, per esempio, una rinite stagionale non curata può essere il punto di partenza per l'asma o la sinusite. Se l'asma non è curata può portare l'incapacità di lavorare e aprire strada alle altre gravi patologie dell'apparato respiratorio. Oltre questo, sebbene sia raro, la reazione allergica può coinvolgere tutto l'organismo, dando luogo a uno shock anafilattico. Queste malattie non hanno quasi mai un decorso letale, ma anche nelle forme leggere sono fastidiose e sgradevoli. Solo nel caso di shock anafilattico o di edema della glottide si possono avere, anche se in casi particolari, conseguenze letali. Nell'eventualità che tali malattie vengano riconosciute e trattate in una fase precoce, è possibile evitare che appaiono problemi più gravi come l'asma e lesioni polmonari permanenti. Questo è importante sopratutto  nei bambini, il cui sviluppo può essere fortemente in ritardo se le malattie allergiche non sono state controllate dall'infanzia.

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CIRROSE

   Com a expressão cirrose hepática, bastante genérica, indica-se uma destruição crónica e generalizada das células hepáticas, com endurecimento do órgão, como consequência do aumento do tecido conetivo. Tal condição determina um enfraquecimento mais ou menos acentuado das funções hepáticas, estagnação sanguínea com dilatação das veias no lugar do obstáculo e ascite (presença de líquido transudato na cavidade do abdómen). Todas as doenças que interessam o fígado podem conduzir à cirrose, com consequente destruição das células hepáticas substituídas por tecido cicatricial. Em particular reconhecem-se a cirrose pós hepática e a forma derivante do abuso de álcool (etílica). A concomitância de alcolismo e cirrose é conhecida; pensa-se que o dano hepático dependa do efeito combinado da ação tóxica do álcool e da carência alimentar, normalmente inerente ao alcolismo. Beber com moderação normalmente não leva à cirrose, mas naturalmente é preciso ver o que quer dizer “com moderação”. Um copo ocasional antes ou durante as refeições implica de qualquer maneira um certo dano ao hepatócito; além disso é preciso considerar que a tolerabilidade ao álcool varia muito de indivíduo a indivíduo. Os sintomas da cirrose variam muito segundo o grau de destruição do fígado e das suas reservas funcionais; em muitos casos a doença prolonga-se por anos sem sintomas. Enquanto as condições do fígado pioram, podem aparecer falta de apetite, náusea, vómito e perda de peso; pode haver também dores abdominais, sensação de tensão na parte alta do abdómen e distúrbios digestivos. Com o progredir da doença aparece o cansaço com perda de energias. Quando o dano hepático  se torna maciço, pode-se ter ascite, inchaços nas pernas, varizes ao nível do esófago, com possíveis hemorragias letais, icterícia, confusão mental e desorientação. O estádio final leva ao coma e à morte. No início da doença o fígado aumenta de volume, depois, nos últimos estádios da doença enruga-se e torna-se mais pequeno que o normal.




 
I Cirrosi epatica

         Con l'espressione cirrosi epatica, abbastanza generica, si indica una distruzione   cronica e generalizzata delle cellule epatiche, con indurimento dell'organo, come conseguenza dell'aumento del tessuto connettivo. Tale condizione determina un indebolimento più o meno accentuato delle funzioni epatiche, stagnazione sanguigna con dilatazione delle veni nel luogo dell'ostacolo e ascite (presenza di liquido trasudato nella cavità dell'addome). Tutte le malattie che interessano il fegato possono condurre alla cirrosi, con conseguente distruzione delle cellule epatiche sostituite da tessuto cicatriziale. In particolare si riconosce la cirrosi pos epatica e la forma derivante dell'abuso all'alcol (etilica). La contemporaneità di alcolismo e cirrosi è conosciuta; si pensa che il danno epatico dipenda dall'effetto combinato dell'azione tossica dell'alcol e della carenza alimentare, normalmente inerente all'alcolismo. Bere con moderazione normalmente non porta alla cirrosi, ma naturalmente è necessario vedere cosa vuoi dire “con moderazione”. Un bicchieri occasionale prima o durante i pasti implica in qualsiasi modo un certo danno all'epatocito; oltre questo è necessario considerare che la tollerabilità all'alcol varia molto da soggetto a soggetto. I sintomi della cirrosi variano molto secondo i gradi di distruzione del fegato e delle sue riserve funzionali; in molti casi la malattia si prolunga per anni senza sintomi. Mentre le condizioni del fegato peggiorano, può sembrare mancanza dell'appetito, nausea, vomito e perdita di peso; può avere anche dolori addominali, sensazione di tensione nella parte alta dell'addome e disturbi digestivi. Con il progredire della malattia compare la stanchezza con perdita di energie. Quando il danno epatico diventasi massiccio, si può avere ascite, gonfiori nelle gambe, varici al livello dell'esofago, con possibili emorragie letali, itterizia, confusione mentali e disorientamento. La fase finale porta al coma e alla morte. Nell'inizio della malattia il fegato aumenta di volume, dopo, nelle ultime fasi della malattie enruga e diventasi più piccolo che il normale.
        
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Intestino tenue e intestino crasso

         L'intestino tenue è la porzione di tubo digestivo localizzata tra lo stomaco e l'intestino crasso, al quale si unisce all'altezza della valvola ileo cecale, che si trova nella parte destra inferiore dell'addome. Nell'intestino tenue si riconoscono tre parti: il duodeno, il digiuno e l'ileo. L'intestino misura circa 6 metri.
         Nella prima parte (duodeno) si completa la digestione degli alimenti per azione degli enzimi pancreatici e della bile, che sono canalizzati nel duodeno rispettivamente
dal pancreas e dalla cistifellea. Nella seconda e terza parte (digiuno e ileo), il cibo arriva diviso nelle sue componenti fondamentali cosi che possa essere assorbito dalle cellule della mucosa. Per aumentare la superficie di assorbimento, la mucosa dell'intestino tenue è dotata di villi intestinali molto piccoli, percorse al suo interno da un vaso linfatico e da due vasi sanguigni, uno venoso e un arterioso.
         Gli elementi nutrienti passano dall'intestino alle cellule che compongono i villi e da qui sono emessi nei vasi linfatici e venosi per essere avviati al fegato, dove sono ulteriormente trasformati in modo che possano essere infine utilizzati dai tessuti.
         Per poter essere assorbiti dalle cellule, gli alimenti devono essere separati fino al livello di molecole, che rappresentano i suoi costituenti più elementari. Sono molecole i zuccheri (per esempio, il glucosio, il lattosio, il galattosio, ecc), gli amminoacidi ( che costituiscono le proteine) e i lipidi, cioè, il grasso. L'assorbimento riguarda anche i componenti inorganici del cibo come i sali minerali (potassio, sodio, cloruri, ferro, calcio, fosforo, ecc) oltre l'acqua e le vitamine.
         Fisiologicamente non possediamo gli enzimi necessari per ridurre tutti gli alimenti al livello di molecole; oltre questo c'è un limite massimo oltre il quale la cellula non è capace di assorbire un determinato composto. Quello che non viene assorbito costituirà le feci e può essere ulteriormente elaborato dagli enzimi prodotti dai batteri presenti nel intestino crasso.



 
   INTESTINO DELGADO E GROSSO

   O intestino delgado é a porção de tubo digestivo localizada entre o estômago e o intestino grosso, ao qual se junta à altura da válvula íleo-cecal, situada na parte direita inferior do abdómen. No intestino delgado reconhecem-se três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. O intestino mede cerca 6 metros.
   Na primeira parte (duodeno) completa-se a digestão dos alimentos por ação dos enzimas pancreáticos e da bílis, que são canalizados no duodeno respetivamente pelo pâncreas e pela vesícula biliar. Na segunda e na terceira parte (jejuno e íleo), a comida chega dividida nas suas componentes fundamentais assim que possa ser absorvido pelas células da mucosa. Para aumentar a superfície de absorção, a mucosa do intestino delgado é dotada de vilosidades intestinais muito pequenas, percorridas no seu interior por um vaso linfático e por dois vasos sanguíneos, um venoso e um arterioso.
   Os elementos nutrientes passamdo intestino às células que compõem as vilosidades e daqui são emitidos nos vasos linfáticos e venosos para ser encaminhado ao fígado, onde são ulteriormente transformados de modo que possam ser enfim utilizados pelos tecidos.
   Para poderem ser absorvidos pelas células, os alimentos devem ser separados até ao nível de moléculas, que representam os seus constituentes mais elementares. São moléculas os açúcares (por exemplo, o glucósio, o lactose, o galactose, etc.), os aminoácidos (que constituem as proteínas) e os lípidos, ou seja a gordura. A absorção  respeita também as componentes inorgânicas da comida como os sais minerais (potássio, sódio, cloretos, cálcio, ferro, fósforo, ecc.) além da água e das vitaminas.
   Fisiologicamente não possuimos os enzimas necessários para reduzir todos os alimentos ao nível de moléculas; além disso existe um limite máximo além do qual a célula não é capaz de absorver um determinado composto. Aquilo que não é absorvido constituirá as fezes e pode ser ulteriormente elaborado pelas enzimas produzidas pelas bactérias presentes no intestino grosso.


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Pressione sanguigna/ Pressione del sangue


         La pressione sanguigna è la pressione che il sangue circolante esercita sulle pareti delle arterie e vene; in altri termini, la forza sviluppata dalla contrazione del muscolo cardiaco è necessaria per mantenere costantemente e adeguatamente in movimento il sangue che circola nei molteplici vasi del corpo. Il cuore, diffatti, deve mantenere la pressione sanguigna a un certo livello minimo, e questo ha un doppio obbiettivo: prima di tutto per permettere il sangue di vincere la resistenza che incontra nel suo percorso chilometrico attraverso i vasi sanguigni, talvolta molto stretti, in secondo luogo perché quando arriva ai tessuti in cui ha luogo il metabolismo, il sangue deve avere sempre una certa pressione residua per evitare squilibri della funzione metabolica delle cellule, che deve essere sempre costante. La pressione sanguigna si misura con lo sfigmomanometro, un apparecchio costituito da un manicotto di gomma che si può riempire d'aria, da un manometro (strumento per misurare la pressione, collegato per mezzo di un tubo di gomma, e da un fonendoscopio (istrumento per 'lauscultazione, formato da una membrana contenuta in una capsula, che se applica nel punto che si deve auscultare ed è collegata alle orecchie del medico attraverso due fini tubi di gomma).  Dopo aver avvolto il manicotto intorno al braccio del paziente, il medico lo riempirà con una pompetta appropriata, auscultando allo stesso tempo le pulsazioni nella piega dell'arteria  del gomito, fino a che non ascolti le stesse pulsazioni. A questo punto lascia uscire lentamente l'aria dell'apparecchio, fino sentire di nuovo le pulsazioni; il valore indicato nel manometro a questo punto è quello relativo alla pressione cosiddetta sistolica, o massima. Il medico continua dopo a fare uscire l'aria fino a che le pulsazioni scompaiono nuovamente; il valore indicato in questo momento nel manometro è quello della pressione cosiddetta diastolica, o minima. (Ricordiamo che la sistole è la fase di contrazione del muscolo cardiaco, la diastole è quella di riposo)
          L'OMS (Organizzazione Mondiale della Salute) definisce come pressione sanguigna normale 140/90mm di mercurio. Da 160/95mmHg si parla di ipertensione, cioè, di pressione sanguigna elevata. La pressione sanguigna pero varia in continuazione e presenta marcate oscillazioni nel corso dello stesso giorno, sia in persone normali sia in persone ipertese. Forti stress emotivi possono fare salire temporaneamente la pressione sanguigna. Per esempio, quando si va dal medico, la motivazione psicologica e il complesso delle circostanze che sono alla base della visita possono fare salire la pressione del sangue sopra il normale; in un controllo successivo quando il paziente  non è più preoccupato, la pressione è normale.

 
   PRESSÃO DO SANGUE

   A pressão do sangue é a pressão que o sangue circulante exerce sobre as paredes das artérias e veias; em outros termos, a força desenvolvida pela contração do músculo cardíaco é necessária para manter constantemente e adequadamente em movimento o sangue que circula nos múltiplos vasos do corpo. O coração, de facto, deve manter a pressão do sangue a un certo nível mínimo, e isso tem um duplo objectivo: antes de tudo para permitir ao sangue vencer a resistência que encontra no seu percurso quilométrico através dos vasos sanguíneos, às vezes estreitissimos; em segundo lugar porque, quando chega aos tecidos em que tem lugar o metabolismo, o sangue deve ter sempre uma certa pressão resídua para evitar desequilibrios da função metabólica das células, que deve ser sempre constante. A pressão do sangue mede-se com o esfigmomanómetro, um aparelho constituído por uma faixa de borracha que se pode encher com ar, por um manómetro (instrumento para medir a pressão, ligado à faixa por meio de um tubo de borracha, e por um fonendoscópio (instrumento para a auscultação, formado por uma membrana contida numa cápsula, que se aplica no ponto que se deve auscultar e é ligada aos ouvidos do médico através de dois finos tubos de borracha). Depois de ter apertado a faixa à volta do braço do paciente, o médico enche-a com uma apropriada bombinha, auscultando ao mesmo tempo as pulsações da artéria da prega do cotovelo, até não ouvir as mesmas pulsações. A este ponto deixa defluir lentamente o ar do aparelho, até sentir de novo as pulsações; o valor indicado no manómetro a este ponto é aquele relativo à pressão dita sistólica, ou máxima. O médico continua depois a fazer defluir o ar até que as pulsações desaparecem novamente; o valor indicado neste momento no manómetro é aquele da pressão dita diastólica, ou mínima. (Recordamos que a sístole é a fase de contração do músculo cardíaco, a diástole é aquela de repouso.)
   A OMS (Organização Mundial da Saúde) define como pressão arterial normal 140/90mm de mercúrio. A partir de 160/95mmHg fala-se de hipertensão, ou seja de pressão arterial elevada. A pressão arterial porém varia em continuação e apresenta oscilações marcadas no curso do mesmo dia, seja em pessoas normais que em pessoas hipertensas. Fortes stresses emotivos podem fazer subir temporaneamente a pressão arterial. Por exemplo, quando se vai ao médico, a motivação psicológica e o complexo das circunstâncias que estão na base da visita podem fazer subir a pressão do sangue acima do normal; num controle sucessivo, quando o paciente já não está preocupado, a pressão está normal.

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Disturbi mentali

         I disturbi mentali, considerati come condizioni morbose che generano sofferenza, e interferiscono con il normale funzionamento della personalità riducendola o alterandola, sono abbastanza comuni. Per alcuni quadri clinici, in particolare i più gravi, esistono dati statistici. Per esempio, è stato osservato che i disturbi schizofrenici affliggono circa 0.2% della popolazione. I disturbi depressivi sono i più frequenti: si calcola che circa tre persone su dieci abbiano avuto nella loro vita almeno un episodio di depressione clinicamente significativo, cioè, in grado di interferire in modo considerevole sulla condizione esistenziale della persona. Per i disturbi di tipo nevrotico e le alterazioni emotive d'entità minore, sicuramente più numerose che i disturbi mentali gravi, è più difficile un calcolo statistico, visto che molti di questi pazienti non ricorrono a visite mediche, cure specialistiche o trattamenti ospedalieri.

         Psicosi
        
         Le psicosi sono disturbi mentali di significativa gravità, caratterizzate da un'alterazione più o meno accentuata della personalità, per cui molte volte il comportamento è fuori dal controllo del paziente e smette di avere qualsiasi rapporto con la realtà e le situazioni contingenti. Questi problemi sono considerati disturbi mentali, perché implicano un certo grado d'irrazionalità o di disordine mentale, e sono normalmente caratterizzati da un comportamento bizzarro e inadeguato alle circostanze: le persone che sono affette da questi disturbi possono avere allucinazioni e molte volte perdono sia il contatto con l'ambiente che li circondano sia la capacità di avere una conversazione logica e razionale. I psicotici costituiscono la percentuale dominante dei ricoverati nei reparti o istituti psichiatrici. In questo gruppo di malattie sono incluse la schizofrenia, le distimie gravi di tipo depressivo e maniacale (che prima erano definite psicosi maniaco-depressiva, melancolia, ecc. ), la paranoia, e un gruppo di malattie organiche (demenza senile, affezioni di natura tossica, infettiva, neoplastica del cervello) che possono generare sintomi psicotici come conseguenza di una lesione o in qualche modo di un'alterazione del funzionamento del sistema nervoso centrale.
         I disturbi mentali non sono ereditari, nel senso che non sono state evidenziate “leggi genetiche” capaci di prevedere con precisione, per esempio, se una coppia avrà un figlio sano, o malato, e con quali probabilità potranno avere uno o l'altro. La scienza ci dice solo che alcuni disturbi mentali, come la depressione e la schizofrenia sono più frequenti in alcune famiglie che in altre.



  DOENÇAS MENTAIS

   Os distúrbios mentais, considerados como condições morbosas que geram sofrimento, e interferem com o normal funcionamento da personalidade reduzindo-o ou alterando-o, são bastante comuns. Para alguns quadros clínicos, em particular os mais graves, existem dados estatísticos. Por exemplo, foi observado que os disturbíos esquizofrénicos afligem cerca de 0,2% da população. Os distúrbios depressivos são os mais frequentes: calcula-se que cerca três pessoas sobre dez tenham tido na sua vida ao menos um episódio de depressão clinicamente significativo, ou seja, capaz de interferir de maneira considerável sobre a condição existencial da pessoa. Para os disturbíos de tipo nevrótico e as alterações emotivas de entidade menor, de certeza mais numerosas que as doenças mentais graves, é mais difícil um cálculo estatístico, dado que muitos destes pacientes não recorrem a consultas médicas, tratamentos especialísticos ou tratamentos hospitalares.

   PSICOSES
   As psicoses são doenças mentais de significativa gravidade, caraterizadas por uma alteração mais ou menos acentuada da personalidade, pelo que muitas vezes o comportamento é fora do controle do paciente e deixa de ter qualquer relação com a realidade e as situações contingentes. Estes  distúrbios são considerados doenças mentais, porque implicam um certo grau de irracionalidade ou de desordem mental, e são normalmente caraterizados por um comportamento bizarro e inadequado às circunstâncias: as pessoas que sofrem destas doenças podem sofrer de alucinações e muitas vezes perdem seja o contato com o ambiente que está à volta deles seja a capacidade de ter uma conversação lógica e racional. Os psicóticos constituem a percentagem dominante dos internados nas secções ou institutos psiquiátricos. Neste grupo de doenças estão incluídas a esquizofrenia, as distimias graves de tipo depressivo e maniacal (que antes eram definidas psicose maníaco-depressiva, melancolia, etc.), a paranóia, e um grupo de doenças orgânicas (demência senil, afecções de natureza tóxica, infetiva, neoplástica do cérebro) que podem gerar sintomas psicóticos como consequência de uma lesão ou de qualquer maneira de uma alteração do funcionamento do sistema nervoso central.
   As doenças mentais não são hereditárias, no sentido que não foram evidenciadas leis genéticas capazes de prever com precisão, por exemplo, se um casal terá um filho são, ou doente, e com quais probabilidades poderão ter um ou outro. A ciência diz-nos só que alguns disturbíos mentais, como a depressão e a esquizofrenia são mais frequentes em algumas famílias que em outras.

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A AVALIAÇÃO DO MAL-ESTAR PSIQUIÁTRICO E PSICOSSOMÁTICO NA     MEDICINA

   Objetivo do Programa de Pesquisa

   O objetivo do projeto de pesquisa é a localização de variáveis biopsicossociais que parecem influir sobre o decurso clínico dos pacientes submetidos a transplantação cardíaca. A avaliação clínico-psicológica é longitudinal e completa os índices de sobrevivência na cardiocirurgia (mortalidade, reimplante, rejeição crónica, infeções) com as variáveis psicossociais.

   A transplantação cardíaca tornou-se uma modalidade eficaz de tratamento para os estádios finais da insuficiência cardíaca: a compreensão dos aspetos psicológicos e/ou psiquiátricos parece portanto ser essencial para uma avaliação global dos pacientes sujeitos a transplantação. O sofrimento psicológico na fase post-transplantação pode  dividir-se em duas grandes categorias. A primeira inclui os distúrbios mentais orgânicos que tendem a desenvolver-se na fase post-operatória e são geralmente causados pela ação de medicamentos imunossupressores e/ou por fatores metabólicos. A segunda é representada por Distúrbios do Humor que frequentemente têm lugar na fase post-transplantação por causa das doses elevadas de corticosteroides. Outra reação psicológica frequente que se verifica na fase post-operatória é a ânsia, muitas vezes aumentada pelo medo da morte, de eventuais episódios de rejeição, do aparecimento de infeções, etc. A incidência dos distúrbios mentais orgânicos, do humor e de ânsia na população de transplantados é elevada e foi estudada por muitos autores. Perfila-se agora a necessidade de uma extensiva avaliação psicológico-clínica que saiba determinar as manifestações subclínicas determinantes para compreender o nível de bem-estar psico-físico do indivíduo. Com este objetivo, um grupo internacional de investigadores elaborou os Diagnostic Criteria for Psychosomatic Research (DCPR) que permitiram projetar estratégias de intervenção psicológica miradas à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.


 
La valutazione del malessere psichiatrico  e psicosomatico nella medicina

         Obbiettivo del programma di ricerca

         L'obbiettivo del progetto di ricerca è la localizzazione di variabili biopsico sociali che sembrano influenzare il decorso clinico dei pazienti sottoposti a trapianto cardiaco. La valutazione clinico-psicologica è longitudinale e completa gli indici di sopravvivenza nella cardiochirurgia (mortalità, reimpianto, rigetto cronico, infezioni) con le variabili psicosociali.

         Il trapianto cardiaco è diventato una modalità efficace di cura per le fasi finali dell'insufficienza cardiaca: la comprensione degli aspetti psicologici e/o psichiatrici sembra cosi essere essenziale per una valutazione globale dei pazienti soggetti al trapianto. La sofferenza psicologica nella fase post trapianto si può dividere in due grandi categorie. La prima include i disturbi mentali organici che hanno una tendenza a svilupparsi nella fase post operatoria e sono generalmente causati dall'azione di  farmaci immunosoppressori e/o da fattori metabolici. La seconda è rappresentata  dai disturbi dell'umore che spesso hanno luogo nella fase post trapianto a causa delle dosi elevate di corticosteroidi. Altra reazione psicologica frequente che si verifica nella fase post operatoria è l'ansia, molte volte aumentata dalla paura della morte, di eventuali episodi di rigetto, della comparsa di infezioni, ecc. L'incidenza dei disturbi mentali organici, dell'umore e e dell'ansia nella popolazione di trapiantati è elevata ed è stata studiata da molti autori. Si profila adesso la necessità di una estensiva valutazione psicologico-clinica che sappia determinare le manifestazioni subcliniche determinanti per comprendere il livello del benessere psicofisico dell'individuo. Con questo obbiettivo, un gruppo internazionale di ricercatori hanno elaborato il Diagnostic Criteria for Psychosomatic Resarch (DCPR) che ha permesso di progettare strategie di intervento psicologico volte al miglioramento della qualità di vita dei pazienti.












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